sexta-feira, 31 de julho de 2009

Felicidade: Pura e Simples Vontade


Depois de algumas conversas com alguns amigos e um pouco de reflexão solitária, decidi escrever sobre a felicidade.
Algumas pessoas levam suas vidas acreditando em algum propósito incumbido a elas, já outras vivem procurando o motivo pelos quais suas vidas existem.
Ao longo da minha vida, em conversas com pessoas, sempre ouvi dizerem:
“O propósito da minha vida é ser feliz!”
Mas o que é felicidade?
“A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é valido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz” Sigmund Freud
Felicidade é um conceito estritamente individual, mas por fim é uma vontade de realizar algo, obter algo...
Porém talvez esse conceito de felicidade como propósito de vida seja apenas uma maneira dos seres humanos se iludirem e maquiarem sua notória falta de capacidade em aceitar a sua imensurável ignorância.
O fato é que a dita felicidade me parece apenas uma satisfação de uma simples vontade retida com alto grau de estase.
Será que realmente viver esses momentos de satisfação é o propósito de nossas vidas?
“Infelicidade é não sabermos o que desejamos e matarmos-nos para o alcançar” David Herold
Mais uma vez essas reflexões sobre os seres humanos só fazem ratificar o quanto a humanidade é egoísta, visando sempre suas realizações pessoais.
Talvez não haja propósito em nossas vidas, talvez não saibamos afim de que elas existem, mas pra min nós é que damos propósito as nossas vidas, vivendo.
Damos-nos conta do egoísmo impresso nessa busca pela felicidade quando vemos o que realmente somos capazes de fazer para sermos felizes.
Será que é certo sermos privados do prazer de obter a felicidade por outras pessoas?
Pois é isso que acontece mesmo que não intencionalmente.
Logo tenho a impressão que o homem não pode ser feliz dando valor a sociedade e seus indivíduos, porque a preocupação com eles reprime nossas vontades nos impedindo de concluir nossa busca pela felicidade.
São raciocínios simples e de alguma lógica, mas tendem ao pensamento de um psicopata. Será que podemos julgar alguém de ser louco por tentar realizar o propósito de sua vida?
“Há prazeres para os sentidos; há alegrias para o coração; a felicidade é só para a consciência” Félix Bouvert

domingo, 26 de julho de 2009

Uma Mentira Verde


Ultimamente a maioria das pessoas tem aderido a uma posição contra o impacto ambiental, e todos os danos que os produtos que consomem e suas vidas em geral causam a natureza.

No entanto muitas dessas pessoas não sabem o verdadeiro porque dessa atitude, elas simplesmente seguem um tido de “moda”. Alguns dizem que é apenas pra salvar a natureza porque ela é o que há de mais belo e tentar salva-lá é o mínimo que podemos fazer para recompensar todo o dano que causamos ao longo desses tantos anos de historia.

Bem quero deixar claro que não sou contra protegerem o ecossistema, não odeio o Green Peace e não sou a favor de demastarem a floresta amazônica para a construção do maior shopping center já visto.

O que quero criticar é o desconhecimento das pessoas sobre o real motivo pelo os quais elas são de um movimento pro – ecologia.

Você que pensa que participa de um movimento protetor do ecossistema porque a árvore é verde, e verde é bonito, eu lhe peço que leia com atenção o resto do artigo.

Nós seres humanos somos inegavelmente prepotentes, a ponto de acharmos que somos capazes de destruir ou salvar a natureza. A natureza existia muito antes do ciclo evolucionista do ser humano se completar, ela estava aqui antes de nós e é provável que esteja após a nossa extinção. Nós somos altamente dependentes da natureza, ao contrário dela que não precisa de nós para nada.

Tendo em vista esses pontos, por que realmente tentamos salvar a natureza?

É pela importância fundamental que ela tem em nossas vidas, pelos recursos dos quais dependemos tanto.

Então preste atenção, antes de você sair por ai defendendo um movimento ecológico como se fosse à pessoa mais altruísta do mundo mostrando se importar com as plantinhas e animaizinhos, lembre-se que você só protege o ecossistema porque é dependente dele, o que é apenas uma atitude egoísta e indigna de admiração.

Por tanto antes falar leigamente sobre um assunto e defender uma tese sobre a qual você não tem o mínimo conhecimento, se informe, reflita.

Enfim é importante preservar a natureza, porque nitidamente ela nos provém recursos insubstituíveis nesse momento. Não se congratule por estar fazendo algo em prol de si mesmo, não aja como se não fizesse parte da destruição que diz tentar extinguir.

Tente enxergar a verdade, mesmo que ela esteja pintada de verde.

sábado, 25 de julho de 2009

Indivíduo Divisível

Há tempo eu acho que esse conceito de indivíduo está comprometido. Definido no dicionário como: Ser ¹, Sujeito ² entre outros ... Indivíduo é também um adjetivo de definição: Que não se divide ¹, indiviso ² , integral ³ ...

Em todo caso isso não se aplica a nós seres humanos, que somos tão divisíveis. Existem posturas que a sociedade espera de você em diversas situações. São as diferentes maneiras que você se porta no seu dia a dia, como por exemplo: você como filho tem uma postura em relação aos pais, como pai tem outra em relação aos seus filhos, sua relação com seu patrão e também com seus empregados e etc.

A sociedade já te molda de uma forma que você tenha “n“ faces, e isso de fato torna sua vida mais complexa. Penso que se você tem que ser tantas “pessoas” diferentes, como pode ter certeza da pessoa que você é? Como pode se conhecer tendo que ter tantas posturas, ações e aptidões diferentes?

A pergunta que você mais ouve quando é criança é: “O que você vai ser quando crescer?”. Esse é o interesse do mundo em você. Essa sociedade capitalista, com valores extremamente egoístas, só preocupa-se com o seu potencial de consumo, as coisas que você vai comprar, o trabalho que vai exercer, sua participação efetiva para que o ciclo capitalista no qual o mundo esta mergulhado continue a girar.

O mundo é egoísta e se importa com o que você é para ele, se é um bom filho, um bom empregado, um bom cidadão, mas ele não se importa se está feliz ou satisfeito.

Enfim se o mundo não se importa conosco, será que vale a pena nos importamos com ele?

domingo, 19 de julho de 2009

Publicidade a alma do negócio?


Estive pensando esses dias se ser um Publicitário é mesmo o que eu quero para a minha vida. Não que eu não goste de faculdade ou que ache que não gostarei do emprego, pelo contrario os dois mostraram-se melhores do que eu esperava. Uma faculdade legal com uma grade interessante , matérias que realmente tem algum significado; não só para o trabalho mas para o meu jeito critico de ver o mundo.
Será que fazer pessoas comprarem produtos, que em alguns casos não lhe servirão de muita coisa, é realmente o que eu quero?
Porque é isso que um Publicitário faz ele vende idéias que induzem pessoas a comprar coisas que não querem, com um dinheiro que não tem, para mostrar pras pessoas das quais não gosta, serem um individuo que elas não são.
A Publicidade me da o direito de ser um grandessíssimo enganador de gente (e põem gente nisso, porque os publicitários enganam um monte de pessoas com uma só propaganda) e ainda assim botar a cabeça no travesseiro e dormir pensando que eu só fiz o meu trabalho digno, que é como todos os outros.
E se eu for bom nisso? E se realmente me sair bem? Será que vou conseguir ser esse fdp e fazer de conta que não contribuo para a desigualdade no mundo?
O fato é que eu só obterei essas respostas quando for tarde demais para mudar as perguntas.
Logo só me resta fazer a minha parte nesse sistema hegemônico onde malandro é malandro, mané é mané.