segunda-feira, 14 de maio de 2012

O que aprendi com a Borboleta

Faz cerca de uma ano e meio que escrevi a primeira vez sobre a borboleta. Não cabe mais nenhum playback, porque a unica pessoa que eu quero que leia isso vai saber exatamente tudo o que foi escrito anteriormente. Hoje faz exatamente um ano que vivo com a borboleta, e sinceramente está tudo saindo maravilhosamente diferente do que eu acreditava. Ela continua colorida e eu preto e branco, ela continua voando e eu caminhando devagar, continuamos diferentes como sempre e juntos como nunca.


Eu falei muito sobre cores e o quão alto poderiam ser meu voos junto a borboleta, e algumas coisas realmente mudaram. Mas não foram as cores e nem como voar, a coisa mais importante que aprendi com ela foi a metamorfose. A arte de mudar e evoluir, de criar em si formas de superar dificuldades. E sinceramente acho que isso é a coisa mais útil que eu poderia aprender.
As coisas nem sempre foram facies, na verdade quase nunca elas são facies. Mas depois de superar tudo e mudar, eu percebo que sou realmente uma pessoa melhor. Foi isso que a borboleta fez comigo, me fez crescer, me fez mudar, me fez amar.
O meu mundo está cada dia mais colorido e mais alegre com você. Não haverá tempestade que nos separe ou distancia que impeça de ficarmos juntos, pois sempre que for preciso eu mudarei por nós dois. É assim que tenho vivido, feliz por está ao seu lado.

Tenho aprendido muito com você, não há como está menos surpreso do quanto nosso amor cresceu e se consolidou. Você é e com certeza sempre será todas as cores no meu mundo. 
Te amo, Borboleta.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Duas metades ou um inteiro?

Sabe quando você tá divido? Esses dias que a gente acorda e antes de pensar com que pé vai levantar, pensa se vai levantar? É assim que eu ando ultimamente. Metade de mim vive pensando uma coisa e outra metade prefere não pensar. A vida com um cérebro inteiro já não era fácil. Com uma metade só, não tem como melhorar.
Uma parte não tem certeza de nada, mas vive tentando achar respostas pra tudo. Ela calcula, planeja e tenta prever cada coisa. E até acerta, ás vezes. Mas tem momentos em que ela acha que tudo vai dar errado. E tenta provar por A + B que está certa. Eu até a acho bem convincente.
A metade que falta tem menos certezas ainda, mas ela nem se importa. Pra ela as coisas tem sempre metade das chances de darem certo: Dão certo (50%) ou não (50%). E parece tolice perder tempo pensando. Ela prefere viver.
Olhem como é a vida! A gente para pra escrever e de repente percebe que tem duas metades extremamente fanfarronas, que não sabem de nada.
O meu lado racional tem perdido alguns pontos comigo. Não está dando tudo certo, mas eu tenho tido paciência pra resolver as coisas que estão dando errado. Já para o coração, não importa se as coisas vão dar certo amanha ou daqui a 3 meses. Ele tem se preocupado mais com o "tentar".
Enfim, acho que tenho 2 lados. Um genial e um idiota. Talvez o lado idiota ache que é genial e o lado genial saiba que na verdade é um idiota. Eu ainda só não sei que lado é o que.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Meu mundo, meu show.

Eu estive fora, fora de casa, fora de rumo, fora de meus círculos de amizade. Eu estive fora de mim. Eu só queria fugir das pessoas e seus julgamentos. Eu só queria fugir de mim e meus pensamentos. É como se eu não quisesse mais morar nessa casa, nesse país, nesse mundo ou nesse universo. É como se eu não quisesse mais morar em mim.
Não importava pra onde eu fugia, eu e meus pensamentos sempre estávamos lá.  Não importava pra onde eu fugia, sempre existiam pessoas que estavam a me julgar.
Eu voltei e podia dizer que estava cansado, mas isso não é verdade. Eu voltei porque estou descansado e pronto para a verdade. Eu sou um grande mentiroso, nunca estarei pronto. Eu sou um grande mentiroso, nunca aceitei as coisas e ponto.
Não se trata mais de andar, correr ou voar. A questão agora é pra onde. Não se trata mais do tempo e sua inflexibilidade. A questão agora é um local e uma certa paisagem. Não precisa ser um espaço físico, pode ser uma situação. Não precisa ter um efeito químico, pode ser só emoção.
Em quanto eu estive fora, o meu mundo continuou mudando e as pessoas continuaram andando. Em quanto eu estive fora, eu desisti de mudar, desisti de andar. Eu desisto! Eu existo! Eu resisto! Eu persisto!
Eu só queria apagar as luzes e assistir o fim do show. Eu só queria apagar as luzes. E enfim ...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Entregue e devolvido.


Eu tinha me livrado de tudo que me prendia, estava pronto pra ela. Ela me tinha por completo. Eu nunca tinha me entregado assim, nunca estive disposto a mudar por alguém. Eu estava perdido, esperava que ela me dissesse o que fazer, mas nem ela sabia o que fazer. Foi angustiante e acabou sem nem mesmo começar.
Hoje eu me livrei dela, ou melhor, ela se livrou de mim. Eu podia dizer que não entendi muito bem, mas não foi assim. Eu aceitei bem. Ela sempre dizia que eu era fraco, mas não fiquei chorando depois de ser chutado.
Eu disse que aceitei bem? Eu menti. Aceitar foi a única opção que me restou. Eu queria lutar por ela, eu queria ficar com ela, mas o que eu mais queria é que ela quisesse o mesmo.
Falar sobre a minha vontade de gritar e a tristeza que restou nos dias seguintes, não vai mudar minha vida. As coisas não deram certo e pronto. A vida é assim, a gente perde ou ganha, mas sempre aposta. É disso que tenho tentando me convencer cada vez que penso em tentar voltar.
Tudo o que eu tinha pra ser não foi o suficiente pra ela. Agora eu estou aqui, de volta ao meu mundo. Procurando coisas que sejam suficientes para mim. Eu me entreguei e fui devolvido, quase que inteiro.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Nem mesmo um livro ou folhetim.

Restaram carinho e fragmentos de sentimentos, mas não sobraram palavras. As palavras que serviriam agora não precisam ser ditas. O silencio e a distancia são os novos portadores do alvorecer. Porque é assim que ele acorda agora, longe e sem nada para dizer.
Às vezes ele pega o livro que esta escrevendo e lê as páginas já escritas. Ele até percebe quanto coisa ele gostaria de mudar, mas já foram escritas e de uma forma irreversível. Só resta agora as paginas a frente, todas em branco esperando por palavras.
Ele acha tão chato escrever coisas novas enquanto lê coisas antigas. Parece tudo tão repetido. São as mesmas mulheres das outras paginas, as mesmas duvidas ainda não resolvidas, enfim o mesmo tudo de sempre.
Agora ele cansou de ler. Não há mais porque olhar pra trás se o seu caminho está bem a sua frente. Quem se dedica apenas a ler nunca será lido. Ele tem um livro pra escrever e uma vida pra viver. Eu espero que ele escreva bem e viva melhor.

“Mas na manhã seguinte
Não conta até vinte
Te afasta de mim
Pois já não vales nada
És página virada
Descartada do meu folhetim”

Chico Buarque

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Questionário

Eu tava em casa sem fazer nada e então recebi esse questionário da Bianca Guedes. Obrigado por lembrar de mim Bianca, vou tentar responder com o maximo de sinceridade.








1- Qual seu objeto mais pessoal?
Sei lá. Tem coisas que eu não gosto de dividir, mas não são tão pessoais. Acho que cueca é a coisa mais pessoal pra mim.

2- Que tipo de musica você prefere?
Muito relativo isso. As musicas são coisas de momento pra mim, então depende deles.


3- Tem alguma musica em especial? Por que?
Tenho muitas musicas especiais que me lembram momentos especiais, mas uma delas é : Jesus of Suburbia – Green Day

4- Gosta de ver fotos?
Ver fotos é reviver momentos ou viver uma parcela deles pela primeira vez.

5- Qual foi o ultimo filme que você viu no cinema?
As Crônicas de Narnia – A viagem do peregrino da alvorada

6- Você é convencido?
De que? O.o

7- Quais problemas mundiais te preocupam mais?
As pessoas. Elas são o maior problema do mundo e a única possibilidade de solução.

8- Até onde é capaz de ir por amor?
Eu não sei. Eu descobri que posso ir mais longe do que eu imaginava. É correndo que agente descobre que pode voar. 

9- Gosta de ler?
Não. Eu gosto de saber. Ler demora e é chato, mas pra saber de coisas é preciso ler algumas vezes.

10- O que achas muito romântico?
Praia deserta a noite com luz de velas e céu estrelado.

11- O que você acha da homossexualidade?
Eu gostaria de ter a opção de não gostar da homossexualidade e não ser tachado de preconceituoso.  Mesmo que eu não usasse esse direito, isso me livraria de achar que de alguma forma os homossexuais tem mais liberdade ou direitos que eu.

12- Ainda faltam muitos sonhos pra você realizar?
Não só pra realizar, mas também pra sonhar. Eu nem acho realizar tão bom, mas ruim mesmo é não realizar.

13- Você é capaz de morrer por alguém?
Falando assim eu fico na duvida, mas acredito que sim.

14- Você acredita em horóscopo? Por quê?
Eu não sei se acredito, mas sempre que pego o jornal eu do uma olhada no horóscopo. Não sei se é curiosidade e ou fé, mas eu estou sempre buscando respostas.

15- Você é organizado?
Isso é relativo. As pessoas me acham desorganizado, mas eu sempre sei onde está tudo na minha bagunça.

16- Você tem medo de andar de avião?
De andar eu não tenho não, mas de voar eu fico pensando um pouco. 

17- Gosta de sol? Praia?
Odeio o sol, por mim ele podia ficar do outro lado do mundo o dia inteiro. Praia sem sol até aceito.

18- Você usa óculos?
Não, mas estou precisando.

19- O que você faz aos sábados pela manhã?
Não existem sábados pela manhã, meus sábados já começam a tarde.

20- Você vê muita TV?
Muita. E acho isso muito importante, gosto muito.

21- Tens algum fetiche?
Algum? Eu tenho vários o.o 

22- O que você mudaria no mundo?
As pessoas.

23- Você é vaidoso(a)?
Nem um pouco.

24- Você gosta dos seus vizinhos?
Não os conheço.

25- Gosta de sopas?
Odeio. Acho sopa muito ruim.

26- A que horas você se levanta?
Geralmente é uns 15 minutos depois de acordar.

27- Partilhas teu quarto com alguém?
Ainda bem que não.

28- Você é uma pessoa simples?
Não existem pessoas simples. Somos todos simplesmente complexos e complexados.

29- Você tem boa memória?
Sim, mas finjo esquecer algumas coisas. 

30- Você vê desenho animado?
Alguns.

31- Tens jeito pra escolher presentes?
Eu tenho o meu jeito, não sei se é bom ou ruim.

32- Você já acampou?
Sim e foi horrível. Tive que comer miojo cru e teve mosquitos, muito ruim.

33- O que fazes nas férias de verão?
Fico agoniado querendo sempre fazer algo e as vezes conseguindo.

34- Sais a noite? Onde costuma ir?
Sim, vou aonde o vento me levar, seguindo meu coração.

35- Primeira coisa que você lava no banheiro?
Mãos.

36- Com quem você vai estar hoje à noite?
Não sei, mas sei com quem eu gostaria de estar.

37- O que você vai fazer amanhã?
A mesma coisa que faço todos os dias: “Tentar dominar o mundo”

38- Qual foi a ultima vez que você chorou?
Homem não chora nem por dor nem por amor. Mas as vezes da vontade.

39- Estação preferida?
Sempre gostei do outono e do inverno. Odiava o verão. Mas acontecimentos recentes me fazem ter um carinho especial pela primavera.

40- Alguma vez já bateu em alguém?
Sim e não me orgulho disso.

41- Qual foi a ultima pergunta que você fez?
O que é a comida?

42- Diz o que te vier a cabeça?
 Nossa cabeça é igual o mar. As idéias são os peixes. Sempre que eu tenho pescar um peixe, o cardume se desfaz.


Indico alguns blogs para fazê-lo:

sábado, 1 de janeiro de 2011

Contagem regressiva, mudança progressiva.

Eu estava ali a beira do mar esperando por mais um inicio de ano. Isso nunca foi tão complicado. Era sempre a mesma coisa, os mesmo planos, os mesmo desejos e a mesma atitude. Eu era só mais um cara vendo os minutos se passarem e esperando alguma mudança. É eu tenho esperado bastante.
O ano estava em seus últimos momentos e eu ainda não tinha um plano para o ano seguinte. Começou a contagem regressiva e eu estava ali com os pés na areia, planejando ter um plano. O ano de 2010 acabou e eu nem tinha decido nada.
2011 começou com explosões no céu, muitas cores e formas. Sempre que iniciava uma idéia para seguir nesse ano que estava começando, algo explodia lá no alto e levava a minha idéia junto. Os fogos de artifício acabaram e eu continuei com a sensação do indefinido.
Estar sozinho mesmo com gente bem perto de você, o colorido no céu onde eu jamais poderia alcançar, a água do litoral me abraçando e voltando pro mar como o de costume. Tudo o que eu tinha sentido no ano passado ainda estava ali, no ano atual.
Eu acho que não consegui fazer um plano, eu me tornei o plano. Eu tinha aprendido muito sobre liberdade, coragem, medo e obsessão. Eu aprendi sobre arriscar e perder. Eu já sei como é não ter tempo e como é ter tempo demais. Eu descobri coisas sobre viver, e ainda mais coisas sobre voar.
É assim que vou levar minha vida, andando e esperando, mas sempre disposto a tentar voar. Porque como disse uma grande líder indiana: "Não se pode trocar um aperto de mão com as mãos fechadas". Estou abrindo mais do que as mãos, estou abrindo os braços e abraçando a mudança que quero ver. Abraçando a mudança que quero ser.

Feliz ano novo para todos e que a mudança também aconteçam pra vocês. Ou melhor, que vocês façam a mudança acontecer também.